sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Que ricas casinhas

Estive agora a ver as fotografias de 23 casinhas daquele senhor que é engenheiro mas estão sempre a implicar com ele por causa disso. Desta vez dizem que não foi ele que as projectou e o senhor, indignado, claro que já veio dizer que é mentira. Até ladrei de alegria quando o vi na televisão assumir que foram todas obra dele do princípio ao fim. Uão! Uããooo! Aurrr!

Achei muito bem o que ele disse. Eu sou um cão de cidade mas gostei muito de ver na internet estas casinhas de campo. Claro que o facto de estar confortavelmente sentado numa cadeira de braços e a trincar uma bolachinha de aveia valorizou a minha apreciação (experimentem fazer como eu e vão ver que rico bocadinho se passa a ver as imagens).

Mesmo assim, pese embora a bolachinha ser confeccionada com um melaço de primeiríssima qualidade, não deixei que a gula me turvasse o juízo crítico. Quanto muito admito uma ligeira subida de baba canina, um fenómeno que não consigo controlar, mas essa vantagem subjectiva na apreciação foi bem corrigida pelo facto de as trincadelas me terem feito perder alguns pormenores das obras de arte.

A verdade é que quando o meu mordomo me levou a passear à província vi muitas casinhas parecidas, mas ao vivo raramente me pareceram tão acolhedoras como estas. A minha preferida é a que partilho convosco aqui em cima. Eu sei que as janelas são pequeninas, mas já repararam no quintalinho? Numa casinha assim eu passava o tempo todo na rua, a enterrar as minhas preciosas pepitas naquela terrinha deliciosa.

Até vos digo: se não estivesse tão viciado no meu bairro e ocupado com uma cadelinha pastora alemã que costumo encontrar na esplanada mudava-me para lá nos próximos dias.

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