domingo, 10 de fevereiro de 2008

A aguinha não se nega a ninguém



Hoje passei uma tarde consolada. Fui à praia, conheci uma cadelinha branca de olhos azuis e pêlo curto, tomei três banhinhos de mar.

Só no "Público" continuei a encontrar motivos para me indignar. Apesar da minha sábia sugestão o jornal ainda não traz biscoitos como brinde. E na edição de hoje o senhor da esquerda voltava a meter-se com o senhor de barbas. "Espero que, com rapidez, a Câmara Municipal de Lisboa deixe de pagar a água que continua a fornecer gratuitamente para a actividade deste restaurante de luxo", escreveu o senhor da esquerda, mesmo à procura de pôr as barbas do outro de molho.

E então, qual é o problema dele? Eu sempre que vou a restaurantes dão-me aguinha fresca para beber e não cobram nada ao mordomo por isso. Ainda hoje bebi três tacinhas de água numa tigelinha de gelado que o senhor da esplanada da praia do Baleal trouxe de propósito para mim. Se houvesse alguma coisa a reclamar era contra o facto de a tigelinha vir bem lavadinha, sem restinhos de gelado para lamber.

Já disse ao mordomo que quero ir jantar ao "Eleven". Aposto que também me oferecem a aguinha, nem que seja num pratinho de porcelana ou numa tigelinha de prata, porque o restaurante é, de facto, refinado.

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